Esdras Pessoa

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Radialista, fez "Radialismo em Rádio e Televisão" (DRT-PE 2606) no CEFET-PE. Produziu e apresentou diversos programas na Rádio Boas Novas AM, do Recife, durante oito anos. Teve rápida passagem pela Rádio Nova Canaã FM de Palmares e pela Rádio Plenitude FM do Recife. Cursou o TTI - Técnico em Transações Imobiliárias pela INTERFACE, trabalhou dois anos na Imobiliária Paulo Miranda e continua ainda hoje no mercado imobiliário do Recife. Presbítero da Assembléia de Deus em Pernambuco, igreja da qual faz parte desde o berço, congrega na Área 35.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Construtoras vendem imóveis em supermercados


O crédito imobiliário deslanchou. Desde abril, o saldo total de recursos para habitação cresce a taxas superiores a 50% em relação a igual período de 2009, puxado por prazos longos dos financiamentos, juros menores e, especialmente, pela recente investida de bancos e construtoras para popularizar os empréstimos. Já há empresas com estandes de vendas de imóveis nos supermercados. Outras anunciam empreendimentos na embalagem de pizza.

Depois de fazer as compras num supermercado de Osasco (SP), a bancária Claudia dos Santos Silva, de 33 anos, foi surpreendida na saída da loja por um estande de vendas de imóveis, com corretor e tudo mais. Parou, tirou informações sobre o apartamento e guardou o folheto na bolsa. “Em casa vou dar uma olhada”, disse Claudia, que se programa para comprar a casa própria.

Com as facilidades de crédito e o déficit habitacional nas classes C e D, grandes construtoras e incorporadoras estabeleceram como meta “ir onde o cliente está”. Desde 2008, a Rossi, incorporadora e construtora, optou por esse caminho. “Temos quiosques no calçadão de Campo Grande (reduto de comércio popular do Rio de Janeiro) e em outros locais. Mudamos a forma de vender imóvel”, afirma o diretor de empresa, Marco Adnet. Ele explica que há muitos brasileiros das classes C e D que não sabem que preenchem os quesitos para comprar um imóvel.

Os bancos também reduziram a burocracia: cortaram de 40 para 5 o total de documentos exigidos para aprovar os empréstimos e descentralizaram a aprovação do crédito, criando escritórios avançados. Até maio deste ano, o total de empréstimos habitacionais somava R$ 102,4 bilhões, apontam dados do Banco Central (BC) elaborados pela RC Consultores, nas várias modalidades de crédito imobiliário.

Fonte: Agência Estado

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Suplente também tem vez


Você sabe o que é, para que serve e como são eleitos os suplentes dos senadores? Se não, você faz parte de uma maioria que não está atenta ao que se passa nos bastidores das campanhas políticas. Se sim, vale a penar saber que a necessidade da "eleição" dos suplentes é um dos tópicos da lei 9.504/97, responsável pelas normas das eleições brasileiras.

Essa mesma regra institui que cada chapa concorrente ao Senado seja composta por um titular e por dois suplentes. Os três devem ser registrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ao mesmo tempo, respondendo aos mesmos requisitos e entregando as mesmas documentações.

Apesar de não participarem diretamente das campanhas políticas, os suplentes dos candidatos ao senado são eleitos junto com o titular de cada coligação. Sendo assim, de acordo com a secretária judiciária do TRE-PE, Cibele Figueirêdo, ao votar em um candidato ao senado, o eleitor também está votando nos suplentes.

"Os suplentes substituem os senadores quando eles se licenciam, renunciam ou morrem. Nessas ocasiões assume o primeiro suplente, se este desistir da vaga, assume o segundo, se ainda assim o cargo for rejeitado, o estado perde um de seus representantes (no Congresso Nacional)", explica Cibele Figueirêdo. A decisão entre quem ocupa as vagas de primeiro e segundo suplentes é tomada pelos partidos.

Enquanto não há a necessidade de substituição do senador, o suplente continua vivendo e trabalhando como um cidadão comum, e sem receber nenhum tipo de salário por parte do governo. Porém, quando assume o cargo recebe todas as regalias destinadas ao antigo titular do cargo. Isso que dizer que eles recebem um vencimento que gira em torno dos 15 mil reais além de verbas mensais para contratar assessores e para gastos no escritório do estado, entre outros benefícios.

A regra para a substituição dos titulares pelos suplentes só funciona depois de eleitos. Caso durante a campanha eleitoral o candidato desista da competição, a coligação decide internamente quem será o titular da eleição para o senado. Porém, a lógica indica que o partido remaneje o primeiro suplente para a vaga, o segundo para o primeiro, e escolha um novo segundo suplente, uma vez que a campanha só é válida se a chapa estiver completa.

Do JC Online

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Mês de julho é uma boa época para procurar estágio


Fim de semestre letivo e início de um novo período. Julho é quando começa a crescer a oferta de estágio nas empresas, por conta do movimento de saída dos estagiários que estão se formando. No Recife, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), responsável no sistema Fiepe pela intermediação de estudantes no mercado de trabalho, registra atualmente o crescimento de 30% nas vagas em relação aos primeiros meses do ano. “As empresas estão substituindo seus estagiários”, comenta a coordenadora do IEL, Sandra Claudino. A gerente do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), Andréa Lacerda, ressalta que o período de férias é o melhor momento para se procurar um estágio.

“Julho é um bom mês para isso. As vagas estão surgindo e muita gente é convocada e não vem porque não quer interromper as férias”, ressalta. Segundo ela, o ano de 2010 está sendo bom para os estudantes. “O último quadrimestre de 2010 foi positivo, bem melhor que 2009. Somando, tivemos 9.265 oportunidades em oferta, numa média de 3.200 por mês”, comentou.

O fenômeno não acontece apenas na capital pernambucana. Além da sazonalidade, o crescimento da atividade econômica no Brasil estimula o surgimento de novas vagas. “No ano passado, ofertamos 45 mil estágios neste mesmo período, este ano são 52 mil . A atividade econômica aumentou bastante, pois viemos de um período de recessão e adaptação. Temos vagas que ainda não foram recuperadas. Em 2007 tínhamos 50 mil vagas, em 2008, no pré-crise, foram 55 mil. Ano passado, reduziu para 45 mil. Ou seja, estamos retomando o patamar de três anos atrás”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Estágio (Abres), Seme Arone Júnior.

Em Pernambuco destaca-se o bom momento das indústrias de Suape. “Mais oportunidades para alunos de administração de empresas, contábeis, economia, direito e também as licenciaturas, principalmente por conta das escolas municipais que estão trocando seus professores estagiários”, diz Sandra Claudino, do IEL. Engenharia se destaca pela maior oferta e também pelas remunerações. “As bolsas mais altas estão concentradas nas engenharias. A média de bolsa é de um salário mínimo, mas para engenharia chega a dobrar”, diz Sandra Claudino. Além da remuneração, o estagiário tem direito a auxílio transporte e recesso remunerado depois de 11 meses de estágio, ou proporcional caso o contrato acabe antes.

O ganho do estagiário pode ser ainda maior. De acordo com Andréa Lacerda do Ciee, no Recife os cursos que mais contratam são direito, administração, ciências contábeis além dos técnicos em administração, pedagogia, além do normal médio (antigo magistério). “Os cursos com maior bolsa são os de engenharia da computação, administração, tecnologia em gestão de RH, administração de marketing, gestão de negócios e medicina. Podem pagar entre R$ 1.550 e R$ 2.630, como no caso de engenharia da computação. Administração pode chegar a R$ 1.800.”

Outra agência especializada na intermediação de estágio, o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) também festeja o crescimento da oferta. “Das 52 mil vagas em oferta, 15 mil delas estão conosco. Temos 13 mil para nível superior e 2.250 para técnicos, além de 650 para nível médio. Neste caso, impactou bastante a Lei de Estágio, que criou cotas para estagiários de nível médio dentro das empresas”, explica Carmem Alonso, gerente de treinamento do Nube. Do total, 980 estão concentradas nas cidades do Recife, Salvador e Natal. Com a nova lei, as empresas com até cinco empregados estão restritas a contratar um estudante de nível médio, até 10 empregados, dois estagiários, 25, cinco estagiários ou até 20% do quadro para companhias maiores. Não há cota para estagiários de nível superior.

Do Jornal do Commercio