Esdras Pessoa
- PERFIL
- Radialista, fez "Radialismo em Rádio e Televisão" (DRT-PE 2606) no CEFET-PE. Produziu e apresentou diversos programas na Rádio Boas Novas AM, do Recife, durante oito anos. Teve rápida passagem pela Rádio Nova Canaã FM de Palmares e pela Rádio Plenitude FM do Recife. Cursou o TTI - Técnico em Transações Imobiliárias pela INTERFACE, trabalhou dois anos na Imobiliária Paulo Miranda e continua ainda hoje no mercado imobiliário do Recife. Presbítero da Assembléia de Deus em Pernambuco, igreja da qual faz parte desde o berço, congrega na Área 35.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Mês de julho é uma boa época para procurar estágio
Fim de semestre letivo e início de um novo período. Julho é quando começa a crescer a oferta de estágio nas empresas, por conta do movimento de saída dos estagiários que estão se formando. No Recife, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), responsável no sistema Fiepe pela intermediação de estudantes no mercado de trabalho, registra atualmente o crescimento de 30% nas vagas em relação aos primeiros meses do ano. “As empresas estão substituindo seus estagiários”, comenta a coordenadora do IEL, Sandra Claudino. A gerente do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), Andréa Lacerda, ressalta que o período de férias é o melhor momento para se procurar um estágio.
“Julho é um bom mês para isso. As vagas estão surgindo e muita gente é convocada e não vem porque não quer interromper as férias”, ressalta. Segundo ela, o ano de 2010 está sendo bom para os estudantes. “O último quadrimestre de 2010 foi positivo, bem melhor que 2009. Somando, tivemos 9.265 oportunidades em oferta, numa média de 3.200 por mês”, comentou.
O fenômeno não acontece apenas na capital pernambucana. Além da sazonalidade, o crescimento da atividade econômica no Brasil estimula o surgimento de novas vagas. “No ano passado, ofertamos 45 mil estágios neste mesmo período, este ano são 52 mil . A atividade econômica aumentou bastante, pois viemos de um período de recessão e adaptação. Temos vagas que ainda não foram recuperadas. Em 2007 tínhamos 50 mil vagas, em 2008, no pré-crise, foram 55 mil. Ano passado, reduziu para 45 mil. Ou seja, estamos retomando o patamar de três anos atrás”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Estágio (Abres), Seme Arone Júnior.
Em Pernambuco destaca-se o bom momento das indústrias de Suape. “Mais oportunidades para alunos de administração de empresas, contábeis, economia, direito e também as licenciaturas, principalmente por conta das escolas municipais que estão trocando seus professores estagiários”, diz Sandra Claudino, do IEL. Engenharia se destaca pela maior oferta e também pelas remunerações. “As bolsas mais altas estão concentradas nas engenharias. A média de bolsa é de um salário mínimo, mas para engenharia chega a dobrar”, diz Sandra Claudino. Além da remuneração, o estagiário tem direito a auxílio transporte e recesso remunerado depois de 11 meses de estágio, ou proporcional caso o contrato acabe antes.
O ganho do estagiário pode ser ainda maior. De acordo com Andréa Lacerda do Ciee, no Recife os cursos que mais contratam são direito, administração, ciências contábeis além dos técnicos em administração, pedagogia, além do normal médio (antigo magistério). “Os cursos com maior bolsa são os de engenharia da computação, administração, tecnologia em gestão de RH, administração de marketing, gestão de negócios e medicina. Podem pagar entre R$ 1.550 e R$ 2.630, como no caso de engenharia da computação. Administração pode chegar a R$ 1.800.”
Outra agência especializada na intermediação de estágio, o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) também festeja o crescimento da oferta. “Das 52 mil vagas em oferta, 15 mil delas estão conosco. Temos 13 mil para nível superior e 2.250 para técnicos, além de 650 para nível médio. Neste caso, impactou bastante a Lei de Estágio, que criou cotas para estagiários de nível médio dentro das empresas”, explica Carmem Alonso, gerente de treinamento do Nube. Do total, 980 estão concentradas nas cidades do Recife, Salvador e Natal. Com a nova lei, as empresas com até cinco empregados estão restritas a contratar um estudante de nível médio, até 10 empregados, dois estagiários, 25, cinco estagiários ou até 20% do quadro para companhias maiores. Não há cota para estagiários de nível superior.
Do Jornal do Commercio
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