Esdras Pessoa

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Radialista, fez "Radialismo em Rádio e Televisão" (DRT-PE 2606) no CEFET-PE. Produziu e apresentou diversos programas na Rádio Boas Novas AM, do Recife, durante oito anos. Teve rápida passagem pela Rádio Nova Canaã FM de Palmares e pela Rádio Plenitude FM do Recife. Cursou o TTI - Técnico em Transações Imobiliárias pela INTERFACE, trabalhou dois anos na Imobiliária Paulo Miranda e continua ainda hoje no mercado imobiliário do Recife. Presbítero da Assembléia de Deus em Pernambuco, igreja da qual faz parte desde o berço, congrega na Área 35.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Cuidados na manicure

O hábito de fazer as unhas em salões de beleza pode representar um risco para mulheres de todo o país. A cada ano aumenta o número de pacientes infectadas pela hepatite C. Somente em 2006, o Ministério da Saúde, por meio do SINAN (Sistema de Informação de Agravo de Notificação) registrou mais de 3.200 novos casos de mulheres contaminadas por esta forma de hepatite. Muitas delas podem ter sido infectadas por meio de alicates durante visitas à manicure.

A hepatite C provoca uma inflamação do fígado e pode evoluir para casos graves como câncer e cirrose. A doença é causada pelo vírus HCV e transmitida através do contato com sangue contaminado. As formas mais comuns de contágio são o uso de drogas com agulhas e seringas compartilhadas e manipulação com material contaminado que corte ou fure a pele, como lâminas, bisturis, alicates, espátulas e agulhas. No Brasil, das cerca de 3 milhões de pessoas infectadas, quase 90% não sabem que estão com a doença, pois ela raramente apresenta sintomas e pode permanecer no organismo por até 20 anos sem se manifestar.

"Embora praticamente todos os salões de beleza trabalhem com materiais esterilizados, muitas vezes a forma de disposição de alicates nas estufas resulta em uma esterilização incorreta", explica Rafael Sani Simões, infectologista e gerente médico da Roche. A dica do especialista para não se expor ao vírus é que as mulheres tenham seu próprio kit manicure.

Nada impede, porém, que o portador da hepatite C possa ter uma vida normal e a cura para a doença já pode ser considerada uma realidade. Um estudo recente, do Virginia Commonwealth University Medical Center - EUA, apontou que o tratamento com a combinação de dois medicamentos - o interferon peguilado alfa-2a (Pegasys) e a ribavirina - promove a eliminação do vírus da Hepatite C (HCV) do sangue dos pacientes, resultando em uma resposta virológica sustentada, entendida como a cura para esta forma de hepatite.

"Diagnóstico precoce e tratamento adequado são fatores primordiais para que o paciente recupere sua saúde", conclui Simões.

Reportagem: Juliana Mezzato

Um comentário:

Unknown disse...

que maravilha, de rerpotagem que pena que poucas pessoas sabem disso.