Esdras Pessoa

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Radialista, fez "Radialismo em Rádio e Televisão" (DRT-PE 2606) no CEFET-PE. Produziu e apresentou diversos programas na Rádio Boas Novas AM, do Recife, durante oito anos. Teve rápida passagem pela Rádio Nova Canaã FM de Palmares e pela Rádio Plenitude FM do Recife. Cursou o TTI - Técnico em Transações Imobiliárias pela INTERFACE, trabalhou dois anos na Imobiliária Paulo Miranda e continua ainda hoje no mercado imobiliário do Recife. Presbítero da Assembléia de Deus em Pernambuco, igreja da qual faz parte desde o berço, congrega na Área 35.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Especialistas alertam para o volume das TVs e aparelhos de som

As pessoas parecem estar a cada dia mais habituadas com o barulho, dentro e fora de casa. Resultado: estão aumentando os casos de surdez, e não apenas entre os jovens habituados a andar com um fone no ouvido. Em certos bairros, onde o nível máximo permitido é de 55 decibéis em período diurno e de 50 decibéis em período noturno, medições mostram alarmantes 90 decibéis. Nessa intensidade, após quatro horas diárias de exposição, o indivíduo terá sua acuidade auditiva afetada.

Quem mora em grandes cidades percebe o quanto incomoda o barulho do trânsito, de uma buzina. O pior é que, dentro de casa, o som alto, muitas vezes, é prática corriqueira, que também afeta a capacidade auditiva. De acordo com a fonoaudióloga Isabela Gomes, do Centro Auditivo Telex, quem só vê televisão ou ouve rádio em volume alto corre riscos de ter algum grau de surdez. "As lesões podem ocorrer após exposição rápida ou prolongada ao ruído. Isso vai depender da predisposição do indivíduo, do tipo e intensidade do som", afirma a especialista.

O nível de barulho em nossa casa tem grande impacto. É preciso respeitar os limites de decibéis recomendados por especialistas, não só em respeito aos vizinhos, mas em beneficio à própria saúde. A exposição contínua a ruídos superiores a 50 decibéis pode causar perda progressiva da audição. Os primeiros sintomas são um zumbido nos ouvidos, além de irritação, insônia e depressão.

Para se ter uma idéia, uma conversa normal entre duas pessoas varia entre 45 e 55 decibéis. Já o barulho causado por uma furadeira chega a 81 decibéis e por uma britadeira, a 100 decibéis. Se nas ruas não podemos evitar o barulho, que se evitem os excessos em casa, a começar pelo tom de voz adotado, pelo volume da TV e dos aparelhos de som. Quem mora em ruas de trânsito intenso pode atenuar o barulho com a instalação de portas e janelas especiais, com vidros mais espessos.

Isabela Gomes lembra que existem três tipos de perda auditiva: Condutiva, Mista e Neurossenssorial. Segundo a fonoaudióloga, além da exposição contínua ao ruído, outros fatores levam à perda auditiva: doenças congênitas ou adquiridas, traumas, uso de medicamentos ototóxicos e idade avançada (presbiacusia). O Centro Auditivo Telex realiza testes gratuitos para avaliação de perda auditiva.

Reportagem: Luiz Pattoli

Um comentário:

Eline Pessoa disse...

Pois � eu que o diga, ne?????hehehehehe